Saiba como escolher um sócio


Tornar-se empreendedor é uma tarefa que exige trabalho e grandes escolhas. Antes de abrir o negócio é preciso saber em que ramo atuar, como fazer um bom planejamento e, dentre as dúvidas está: como escolher um sócio? A pergunta é bastante comum, já que uma sociedade funciona como um casamento, mas da vida profissional.
Antes de tudo, não escolha um sócio apenas pelo poder de capital. As pessoas precisam se complementar, ter perfis adequados para o empreendimento e participar da empresa opinando em todo o processo. “Se a escolha do sócio for baseada apenas no dinheiro que ele pode investir no negócio e não partilhar com você dos mesmos valores, uma ruptura pode ser inevitável”, alerta o professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, Tales Andreassi.
O que considerar
Sócios não precisam ter as mesmas características pessoais e profissionais, mas devem, preferencialmente, ter os mesmos valores. As habilidades podem ser complementares, um com visão mais técnica e o outro administrativa, por exemplo. “As pessoas não devem escolher um sócio apenas pelo capital, mas este pode ser um dos pontos complementares da dupla. No trabalho é a mesma coisa, as habilidades sendo diferentes e os valores semelhantes aumentam as chances da sociedade e do negócio darem certo”, afirma Andreassi.
De acordo com o consultor do SEBRAE-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Reinaldo Messias, o que deve ser levado em conta são os objetivos de cada um. “Os objetivos devem ser os mesmos. Ainda que cada um seja de uma área, um entre com mais capital e o outro com mais serviço, devem almejar os mesmos resultados.”
As características pessoais também devem ser consideradas. A sociedade é um relacionamento profissional, mas se a relação pessoal dos sócios não for boa, dificulta o dia a dia. “Os valores devem ser partilhados, ainda que tenham características diferentes”, diz Andreassi.
Idade e padrão de vida também são pontos que devem ser avaliados. Qualquer diferença gritante pode colocar a sociedade em risco. Messias orienta que é conveniente as idades próximas, para que não haja conflito de ideias e não se crie uma falsa impressão de respeito do mais novo para o mais velho. “Essa sensação de hierarquia pode prejudicar o relacionamento entre os sócios.” O consultor ainda avalia a discrepância no padrão de vida. Ambos devem ter uma condição semelhante, pelo mesmo motivo e evitando constrangimentos.
Basicamente, as pessoas devem se complementar. Em algumas ocasiões, um dos sócios não está presente na produção do dia a dia, mas ele deve participar com opiniões e decisões. Para isso, é preciso conhecer o negócio e ter ideais semelhantes aos do parceiro.
Andreassi também ensina que é conveniente constar em contrato o maior número possível de situações que possam acontecer. “Não existe um contrato que preveja todas as possibilidades, mas é importante que fique definida a maior parte delas, como o caso de uma ruptura da sociedade, a ocupação de um cargo por um parente etc”, avalia.
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